Apocalipse 4 – 5
O que será que uma pessoa que passa na porta de uma igreja pensa a respeito do que estamos fazendo dentro da igreja?
Elas passam e olham um grupo de pessoas cantando musicas desconexas. Alguns cantam fora do tom, alguém lendo um livro antigo e fazendo comentários desta leitura.
O que é e para que serve tudo isto? Parece algo sem sentido algum para quem está do lado de fora da igreja.
Mas, o pior é quando as pessoas que estão do lado de dentro da igreja não sabem ou ignoram o que elas estão fazendo dentro de uma igreja.
A igreja se reúne para adoração. Adoração é um ato de atenção ao Deus vivo e verdadeiro que governa, fala, revela, cria e redime, ordena e abençoa.
E o centro de toda a adoração da igreja é Jesus Cristo O Senhor que está assentado em um trono de glória.
Por isto não podemos negligenciar ou desprezar o ato de adoração. Estamos reunidos aqui para adorar ao único que digno de receber adoração. Jesus Cristo, o cordeiro de Deus.
Vejamos… A mensagem aos crentes da igreja de Laodicéia foi severa e acusadora. A aparência daqueles crentes era de miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que estava nu.
A porta da igreja estava fechada para Jesus. Uma porta, apenas uma porta separa o povo da comunhão e da adoração a Jesus.
Jesus bate a porta, ele deseja entrar, cear e participar de uma gloriosa comunhão de adoração com o seu povo.
Mas, o que João vê agora? Ele olhou e viu uma porta aberta. (1). Quando a igreja abre a porta para Jesus entrar, a porta do trono de Deus se abre e revelações acontecem para a igreja.
Perceba, João se viu tomado pelo Espírito e através daquela porta viu Jesus assentado em um trono do qual saíam relâmpagos, vozes e trovões. Tribos, línguas, nações e raças adoravam ao que está assentado no trono.
Vejamos que a adoração é centralizadora. O trono é a revelação suprema de toda escritura.
Portanto, a adoração é um encontro que visa a levar nossa vida a ser centralizada em Deus em não em nós.
Ao redor do trono estavam outros vinte e quatro tronos.
Neles havia 24 anciãos. Eles estavam vestidos de branco e na cabeça tinham coroas de ouro que eram lançadas diante do trono enquanto adoravam.
12 tronos representam as tribos hebraicas e 12 tronos representam os apóstolos. O novo e o velho, a profecia e o cumprimento da profecia, tudo exalta o nome de Jesus.
Ao redor do trono também havia quatro seres viventes.
As quatro criaturas são aspectos da criação. O mais nobre (leão), mais forte (boi), mais sábio (humano) e o mais ágil (águia). Todos estão centrados em Deus.
Entendemos então que toda a criação louva a Deus.
Tudo o que tem fôlego louva a Deus.
O natural e o sobrenatural, criação e aliança, anciãos e animais, o antigo e o novo, todos reunidos em um culto de adoração ao que está assentado no trono.
A aparência daquele que estava assentado no trono era semelhante a pedras preciosas. (jaspe e sardônico). Um arco Iris parecendo uma esmeralda circundava o trono.
A adoração é como uma pedra preciosa que revela todas as cores da luz que está em nosso interior e revela um estilo de vida.
Em meio a toda essa glória, João percebe que há um livro selado e que “não havia ninguém, nem no céu e nem na terra nem debaixo da terra, que pudesse abrir o livro.
Então João começou a chorar muito ao ver esta cena.
Mas as lágrimas de João cessam no momento em que O Cordeiro pega o livro. Um ancião vem e diz para João: “Não chore!”. Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos.
Quando Jesus pega o livro começou um grande som com harpas, taças de ouro, incenso orações e louvores, Voz de milhares e milhares de anjos rodeavam o trono.
Adoração é pregação. Abrir o livro, ler o evangelho, mentes esclarecidas pelo poder da palavra convida o mais vil pecador ao arrependimento e viver uma vida gloriosa ao lado do trono de Jesus.
Adoração com cânticos e palavra ensinada. Então os céus se manifestam e a glória de Deus enche toda a terra trazendo salvação em suas asas.
Percebam algo importante: Há cânticos por toda parte das Escrituras. Cânticos ressoam por todo a apocalipse e estabelecem o padrão da adoração.
O primeiro cântico adora a essência de Deus: “Santo, santo, santo é o Senhor, O Deus todo-poderoso, que era que é e que há de vir. (4: 11).
O segundo conecta a nossa resposta de adoração a bondade de Deus. “Tu, Senhor e Deus nosso és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas” (4: 22).
O terceiro cântico se dirige a Jesus, o cordeiro de Deus.
“Tu és digno de receber o livro e abrir os seus selos, pois foste morto e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus e eles reinarão sobre a terra. (5: 9,10).
O quarto cântico é cantado por uma multidão incontável de anjos. “Digno é o cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor” (5: 12).
O quinto cântico reúne todas as criaturas existentes no céu e na terra. “Aquele que está assentado no trono e ao cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder para todo o sempre!”. (5: 13).
Quem adora, canta. A adoração suscita respostas profundas de um coração agradecido.
A palavra final na adoração é amém.
Este é o amém (assim seja ou apenas sim) afirmando nossa adoração.
O convite desta visão de João é para a igreja se render em adoração a Jesus, fazendo-se assim um grande ensaio daquilo que vamos ver e fazer juntos ao trono de Jesus.
A igreja precisa de uma adoração centrada na pessoa de Jesus Cristo. Somente a adoração muda nosso estilo de vida.
As sete igrejas estavam distantes da realidade da adoração. E Jesus mostra um vislumbre de como deve ser a adoração e convoca a igreja para adorar.
A porta do trono de adoração está aberta para entrarmos e adorarmos aquele que venceu. Jesus Cristo o Senhor.
Não existe melhor natal do que celebrar o nome daquele que é digno de receber toda a adoração. Jesus Cristo o Senhor.