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    Reynaldo Gianecchini fala sobre papel em “Bom dia, Verônica”: “Fora da casinha”

    A nova leva de episódios chega ao streaming Netflix no dia 14 de fevereiro

    Reynaldo Gianecchini em cena de "Bom dia, Verônica"
    Reynaldo Gianecchini em cena de "Bom dia, Verônica" Laura Campanella/Netflix

    Caroline Ferreirada CNN

    São Paulo

    A nova e última temporada de “Bom dia, Verônica”, da Netflix, chega no próximo dia 14 de fevereiro, prometendo um mergulho profundo nas investigações de Verônica Torres, personagem interpretada por Tainá Müller, na saga incansável para solucionar o complexo esquema de crimes que direcionou as fases anteriores.

    Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (30), a atriz reforçou a importância de concluir um projeto de audiovisual no país. “Eu estou muito feliz e emocionada de estar aqui. Acho que é uma vitória chegar a um desfecho de uma série no Brasil. Isso tem um valor imenso. A gente sabe que não é fácil, então é uma super vitória”, disse.

    Tainá também falou sobre a preparação para a nova leva de episódios. “A gente vai compondo e incluindo. Não há caminho certo, não há cartilha. O cinema é arte coletiva, muita construção em conjunto”, destacou.

    Reynaldo Gianecchini, que na trama vive o líder religioso Matias Carneiro, brincou ao falar o quanto os personagens são “dodóis” na produção.

    “Eu fiquei muito feliz de voltar nessa temporada. O mais legal é que o Matias volta em um novo lugar, fora da zona de conforto dele. Então tudo o que eu tinha composto, já não valia mais. Então ele está no conceito um pouco ‘fora da casinha’. São personagens muito dodóis”, disse.

    “É uma temporada que traz um novo fôlego e isso é muito bom. Traz elementos diferentes em uma relação difícil entre os personagens. Foi um super desafio para poucos episódios. É um prazer muito grande fazer essa série”, agradeceu.

    A atriz Klara Castanho, no papel de Ângela, filha de Matias, explicou os esforços para que o público conseguisse fazer uma leitura empática com a sua personagem. “Eu não queria transformá-la em alguém ‘caxias’. Ela tinha algo doce, inocente e normalmente temos a tendência a não gostar disso, já que chega raso”, contou.

    “Eu queria que ela descobrisse junto com o público o peso do que estava vivendo. O quanto isso doía e era impactante. É um trabalho que gasta muito mais tempo nesse processo para desdobrar, entender para onde o personagem vai”, garantiu.

    Rodrigo Santoro e Maitê Proença estreiam na 3ª temporada

    Somando ao elenco principal, Rodrigo Santoro, que chega na última temporada intitulada de “A Caçada Final”, ao lado de Maitê Proença, destacou os desafios e a alegria em fazer parte da produção.

    “Foi estimulante, eu nunca fiz um personagem assim. Eu tinha alguns desafios ali, o primeiro era entrar em um ‘bonde’ que já estava andando e muito bem sucedido com a sua linguagem e história. Precisei encontrar um equilíbrio, mas acho que a coisa mais importante é a confiança já que fazia todo sentido eu me arriscar sendo que teria alguém para confiar e foi exatamente o que aconteceu”, entregou.

    Sem muitos spoilers, Rodrigo entregou o que esperar de Jerônimo, seu papel. “É alguém que quase descola da realidade, que tem exibicionismo, que tem uma filosofia em busca da perfeição. Um eugenista. Ele está querendo construir uma raça superior. É super complexo, mas foi um risco que valeu a pena”, garantiu.

    Por fim, Maitê Proença, que está no papel de Diana, mãe de Jerônimo, refletiu sobre as atitudes de sua personagem diante dos valores morais já conhecidos e impostos na sociedade.

    “Há uma torcida porque que nem todo mundo tem as mesmas referências, nem todo mundo tem a mesma criação para entender de onde ela veio, de onde ela veio com esse filho que ela teve quase criança e sem afeto […] isso pode ir para lados que a moral convencional não aceita”, explica.

    “Para os personagens é ok, já que eles têm objetivos em comum de transformar o mundo através da criação de pessoas que seriam melhores”, adianta.